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Anjos e Máquinas

Entre 1967 e 1973, Darel Valença Lins mergulha num universo simbólico que espelha a Guerra Fria. A tensão entre Estados Unidos e União Soviética, o fantasma do holocausto nuclear e a corrida espacial permeiam sua produção, na qual anjos e engrenagens surgem como figuras ambíguas: ora salvadoras, ora ameaçadoras. Nelas, Darel capta a perplexidade de um mundo dividido entre o progresso e o apocalipse, ecoando também os gritos das ruas de 1968. Espelho de um tempo em ebulição, sua obra foi assim comentada por Clarice Lispector: “Beleza e pesadelo marcam a obra de Darel. O choque impotente do indivíduo diante da máquina. As cidades escuras onde uma ou outra janela de luz acesa atestam que elas são habitadas. Psicanalisado ou não, trata-se de um grande artista e tenho que falar no resplandecente mistério de sua obra. Dela emana, tanto da gravura, quanto do óleo e do desenho, o grande mistério
de viver.”

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